Talismãs Rúnicos

Odin, HUGIN e MUNIN.
A gênese dos Nórdicos é relatada nos poemas irlandeses no século IX, o Edda poético. Odin é protetor
dos exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.

Antes de atingir o grau de divindade possuía uma tropa de guerreiros-sacerdotes. Eram chamados de Camisa de Urso ou Pele de Lobo, tinham treinamento xamanistico e usavam cogumelos alucinógenos que visavam alterar o estado de consciência.

Eram homens enormes com barbas e cabelos longos, vestidos com pele de urso ou de lobo, atadas ao corpo por enormes cinturões. Usavam grandes elmos adornados por chifres. Conta a lenda que o poderoso Odin desejou ser o conhecedor dos mistérios mágicos, para tanto, entregou-se a um ritual de sacrifício, ficando pendurado na arvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido por sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.

“A Árvore e o Enforcamento Iniciático.

Sendo a Árvore um símbolo de proximidade aos Deuses, por ser elevada e por isso mais junto ao céu, foi o veículo da grande viagem xamânica de Odin, de encontro com a morte do ego, tornando-se no mergulho na sua Iniciação nos mistérios do Norte.

Pendurou-se pelos pés, como o enforcado no Tarot, e com a cabeça para baixo para ficar receptivo às forças ctônicas de grande capacidade transformadora.

O sangue fluiu com intensidade para o cérebro que em conjunto com a privação sensorial - sem comer, beber e dormir - e desencadeou a libertação do espírito do corpo, o que se consegue somente durante o nosso sono sem participação ativa na viagem pelo astral.

O sistema nervoso deixa de actuar na medida em que Odin supera a dor do ferimento que causou a si próprio. Durante nove noites ele foi atacado por animais que lhe causaram o desmembramento, vivendo assim uma experiência xamânica de Iniciação.

A presença dos corvos e dos lobos em torno de Odin atesta que ele também era um Xamã, que conhece a linguagem dos animais e se transforma neles nas jornadas pelo mundo dos espíritos.“

Odin e o gigante Mimir
Ao término desse período avistou os caracteres runicos no chão e os recolheu. Não satisfeito pediu permissão para beber água na "Fonte do Conhecimento" do Gigante Mimir, não hesitando em entregar em pagamento um de seus olhos.

ODIN era ajudado por 2 corvos: HUGIN (Espírito e Razão), e MUNIN (Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande Deus.

Havia também 2 lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos Deuses. Tinha um cavalo lendário SLEIPNIR, com 8 patas, se locomovendo rapidamente pelos céus entre a esfera humana e divina.

Sua lança GUNGNIR, presente dos mágicos anões ferreiros, só se detinha após atingir o alvo.

Sentado em um trono onde podia avistar o mundo inteiro, ficava em companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha, recolhidos no minuto derradeiro pelas Walkirias (doze virgens aladas com plumas de cisne).

Esse exército espiritual do bem se mantinha alerta para entrar em ação por ocasião do Crepúsculo dos Deuses - RAGNAROKK - APOCALIPSE - contra as forças do mal, combate onde a destruição total imperaria, surgindo uma nova raça, passando do planeta de expiação para o planeta de regeneração.

SLEIPNIR
Há autores que defendem a hipótese de um Odin-homem, chefe de uma tribo asiática de conhecimento xamanistico que teria emigrado para a Escandinávia e lá instalado uma religião primitiva, baseada no código secreto de mensagens mágicas.

Esse homem após sua morte teria sido elevado à categoria de divindade local, sendo seu culto difundido pelos sacerdotes Druidas (Vidente dos Carvalhos) e seus cultos eram realizados dentro dos bosques sagrados de Carvalho.

Além do uso das runas para invocações, também podemos gravá-las em amuletos ou talismãs, que podem ser usados como adornos, enfeites pessoais, ou mesmo, gravados na porta de entrada da sua residência ou na sua agenda pessoal. Os talismãs são usados para afastar influências negativas e má sorte. De outra maneira é também usado como magneto mágico, para atrair boas influências e vibrações positivas para a pessoa que o usa. Em circunstâncias normais, um talismã é consagrado por seu artífice de modo a atrair uma influência específica, seja de amor, boa saúde ou dinheiro.

Na Magia pagã islândica, os símbolos rúnicos foram criados como talismãs para atrair virtudes, em benefício daqueles que os usam. A Islândia ainda é um país que conserva essas tradições, embora tenha se convertido ao Cristianismo no século XI e tais talismãs são bastante populares. São vendidos abertamente em lojas para turistas no aeroporto Reykjavik.

Temos abaixo, 16 talismãs que podemos usar para os seguintes fins:

Para alcançar a realização de desejos. Mentalize seus desejos em cada circulo e semi círculo traçado.

Para afastar forças negativas. Este pode ser ritualmente traçado no chão, ou na areia, e seu artífice deverá se colocar de pé no centro do desenho, mentalizando proteção.

Este símbolo é usado para que energias provindas de magia alheia sejam neutralizadas. É chamado de talismã para o Mago Rival. Na sua forma gráfica temos a representação de um ser de pé e de braços abertos, tendo na cabeça uma meia lua e um ponto que representa seu corpo mental.

Este é o talismã para atrair prosperidade. Quando traçar o desenho, repita a seguinte frase: "Tem três fontes que entram (as linhas superiores) e tem três fontes que saem (as linhas inferiores). O que nos é dado no plano terrestre vem através do plano espiritual".

Talismã do Amor. Pode ser usado em ritual com uma vela de 7 dias. Coloque uma vela rosa para queimar no centro do círculo, mentalizando a atração do amor. Lembre-se que não podemos interferir no livre arbítrio de outras pessoas para alcançarmos nossos desejos.

Desenhe este símbolo num pedaço de papel ou grave-o num bastãozinho feito com um ramo de uma árvore (bétula). Coloque-o sob seu travesseiro para que seus sonhos se tornem realidade.

Este é o antigo símbolo nórdico conhecido como Martelo de Thor. É usado pelos islandeses, que pediam a proteção divina do Deus do Trovão.

Uma Cruz Rúnica para proteção; contra maus espíritos, demônios e perturbações.

Para que um projeto prospere ou se realize. Era usado pelos marinheiros escandinavos para evitar que seus barcos fossem apanhados por tempestades, parecendo-se com uma âncora. Ao desenhar o símbolo, procure traçar as linhas sempre em movimentos ascendentes. Faça-o na sua agenda pessoal.

Este talismã é dedicado a Odin e pode ser usado para curar todas as enfermidades da mente, do corpo e do espírito.

Talismã para ampliar a sintonia com o seu Deus. Este talismã reúne as runas Berkana, Wunjo, Kanô e Othila, em um só desenho.

Este talismã reune as runas Tyr, Algiz e Fehu e se destina à realização tranquila de seu Karma ou destino.

Este talismã reune Wunjo e Berkana e pode ser usado para o crescimento espiritual.

Usar este talismã para concentração mental e estudos.

Para a harmonia no lar, no trabalho, na sociedade em geral.

Para desequilibrio emocional e depressão. Desenhe-o num papel e depois queime-o, para se obter ação mais rápida, mentalizando toda a energia negativa sendo destruída pelo fogo.

Estes talismãs podem ser gravados em argila, madeira ou metal. Para ações ritualísticas, traçá-los em papel branco com lápis grafite.

Se decidir utilizá-los, comente aqui.

Post Relacionado: As Runas de Odin

Fontes:
http://www.circulosagrado.net/
http://fogoprateado-matilda.blogspot.com.br/
http://somostodosum.ig.com.br/
http://robsonmadredeus.wordpress.com/

Um comentário:

  1. posso tatuar este símbolos alias tenho enorme fascínio por runas

    ResponderExcluir