Você Deve Merecer o que Pedir a Deus - Part.1

Olá galera, bem não deu para eu postar ontem, mas hoje irei trazer essa creepy de continuação e mais tarde irei compartilhar com vocês um fato sinistro que aconteceu comigo. Boa leitura....


Meu nome é Carlos, estava tudo indo bem na minha vida, tinha acabado de ganhar uma bolsa para entrar numa das maiores faculdades do meu país, estava muito feliz, pois meu futuro já estava praticamente garantido. Na manhã do meu primeiro dia de aula, me arrumei e merendei rapidamente, não queria chegar atrasado, afinal que tipo de estudante de bolsa chegaria atrasado no primeiro dia? Passaria uma má impressão tremenda e isso era a última coisa que eu queria. Chegando no colégio vi que não era a toa que era considerado o melhor, havia laboratórios completos e com instrumentos que eu nunca havia se quer visto, bibliotecas enormes e cheia de livros sobre qualquer assunto que você pudesse imaginar, ou seja a escola era magnificamente enorme, várias salas: cada uma suportava em torno de 50 estudantes, salas de informática... Se eu fosse dizer tudo que tinha iria ficar o dia inteiro falando.

Bem, olhei no meu relógio e vi que já estava quase na hora da minha aula começar, peguei o meu folheto de inscrição para ver qual era a minha sala, era a sala 34 do segundo piso. Procurei freneticamente a minha sala. Por eu ter ficado olhando o colégio já estava quase atrasado, chegando na minha lá reparo que o professor ainda não havia chegado, suspirei aliviado pois não estava atrasado, sentei em um lugar perto de uma janela.

O professor entra em sala e se apresenta, seu nome era Luiz Valentine, 29 anos , professor de história e religião, ele disse que a aula seria de religião. Ele começou a falar sobre as religiões em geral, não liguei muito para ele pois o que ele estava falando eu já havia visto no livro da faculdade que veio junto com a bolsa, fiquei olhando para a sala para ver as pessoas com quem eu achava que passaria o resto do ano estudando, eram exatamente 40 estudantes, todos estavam muito atentos ao que o professor estava falando então resolvi dar ouvidos as coisas repetidas que o professor falava. Tudo normal, até ele começar a falar sobre religiões pagãs, satânicas e desconhecidas para o resto do mundo, fiquei surpreso pois aquilo não havia no livro, então ele tirou de sua mochila um livro antigo, cinco velas, um pano com um pentagrama, símbolos estranhos desenhados e uma bola de cristal azulada.

Primeiro ele colocou o pano sobre a mesa, acendeu e pós com cuidado cada vela em cada uma das pontas do pentagrama, colocou a bola de cristal no centro do pentagrama e por fim posicionou o livro entre as duas levas do começo do pentagrama. Depois de tudo bem posicionado ele ficou disse que um de nós, estudantes, fosse até lá para ajudá-lo. Ninguém aceitou, todos estavam com medo daquilo ser uma invocação demoníaca ou algo do tipo. Então ele falou que aquilo era um ritual de uma religião desconhecida, usada para pedir coisas a Deus e que não teria nada com o diabo e nem com venda de alma. Apenas você pediria e Deus decidiria se você merecia, e caso você mereça terá o que deseja . Logo percebi que o pentagrama não estava de cabeça para baixo, que significaria as trevas absolutas, mas sim, normal que significa os cinco elementos, então agora mais aliviado levantei a minha mão e falei que participaria.

Então fui em direção a mesa e fiquei de frente para o livro. Luiz veio para o meu lado e perguntou se eu estava preparado e se ele poderia começar, falei que sim. Luiz começou a falar palavras estranhas, em outra língua, eu não entendia absolutamente nada, então ele parou de falar repentinamente e disse para eu colocar a mão sobre a bola de cristal e falar qualquer coisa que eu quisesse muito.

Eu sempre quis saber o verdadeiro motivo de nossa existência, tudo que existe no mundo, dimensões paralelas... Ou seja eu realmente queria saber TUDO, sendo assim disse as seguintes palavras: ''Eu quero ser capaz de saber de tudo que há no mundo, todos os mistérios, tudo sobre os seres humanos e a criação de tudo, todos os segredos, Quem é deus? Porque ele nos criou? Quero saber a verdade, quero saber absolutamente tudo!'' Luiz da um pequeno sorriso e sussurra: ''Te achei''. Nesse momento todas as luzes da sala se apagam. Acordo deitado no chão da sala, me levanto e vejo que não ha nenhuma cadeira e nem mesas e todos estavam deitados no chão, todos estavam dormindo, a sala estava diferente, sombria, a iluminação estava baixa e as paredes pintadas de roxo e com linhas vermelhas tremulas como se tivesse sido pintada por uma criança, ao olhar para o local onde a mesa usada para o ritual estava vi logo atrás dela o Luiz completamente ensaguentado, em posição de cruz encostado na parede com a cabeça baixa e seus pés não encostavam no chão era como se ele estivesse colado na parede, mas não parecia haver nada segurando ele.

Naquele momento, totalmente aterrorizado com aquela imagem, gritei tão alto que todos acordaram e ficaram tão aterrorizados quanto eu. Todos estavam se perguntando que diabos era aquele lugar, nós ainda estávamos no colégio, mas ao mesmo tempo em outro lugar, um lugar sinistro e com um aspecto de que nada de bom vivia ali.

Depois de nos acalmarmos um pouco resolvemos procurar por pistas, mas a única coisa que achamos foi a capa do antigo livro do professor Luiz, e uma página que peguei da mão do cadáver dele, nela havia a seguinte frase: ''Preso em um pesadelo, somente gostaria de sair, mas para sair deve-se passar por dentro dele''. Logo entendemos o recado, para sairmos daquele lugar, deveríamos sair daquela sala, mas todos estavam com medo. Atrás da única porta da sala havia um corredor longo e sombrio, com paredes acinzentadas, manchas negras por toda parte e várias outras salas o que somente ajudava a aumentar seu aspecto sinistro.

Todos estavam divididos, cada um em cada canto daquela sala, todos com medo e acovardados. Fiquei irritado, pois nenhum deles teria feito ou falado nada para tentarmos sair de lá, então gritei encoranjando-os a acharmos a saída. Depois de uma longa discurssão, consegui convencê-los para sairmos de lá, todos juntos.

Fiz uma contagem e haviam 41 pessoas sem contar a mim, fiquei intrigado pois antes eu havia contado exatamente 40, mas eu poderia ter errado. Nos organizamos e saímos da sala deixando o corpo de Luiz para trás, começamos a andar pelos corredores, tentamos entrar nas salas, mas estavam todas trancadas, tentamos inutilmente arrombá-las, não entramos em desespero, afinal a porta no fim do corredor que levaria a escada estava aberta, meu medo era que alguma coisa pudesse fechar aquela porta a qualquer momento e ficarmos trancados, já podia até ver a porta se fechando em minha mente, mas não me deixei abater porque naquele grupo eu, de alguma forma, era o líder e me sentia no dever de proteger todos eles.

Para nosso espanto uma luz repentinamente se apaga logo atrás de nós, fiquei assustado e obviamente todos também ficaram, me recomponho e falo que não podemos parar pois teríamos que sair de lá o mais rápido possível, todos se recompõem e continuamos. Mas as luzes continuavam a apagar e cada vez seu ritmo acelerava. Fiquei assustado e temendo pela vida de todos, grito para sairmos de lá correndo e não olharmos para trás.

Todos corremos em direção a saída, mas cada vez mais a escuridão ia se aproximando, mais e mais, quando percebi que não havia mais escapatória, como última forma de esperança gritei dizendo para todos se abraçarem e não se largarem por nenhum motivo. Houve alguns gritos arrepiantes e quando as luzes voltaram a acender ainda estávamos abraçados, decidi contar quantas pessoas haviam e restava apenas 31. Dez estudantes sumiram? Como? Disse-lhes para ficarem encostados na porta do corredor e não saírem de lá ate eu mandar, por que eu iria checar as salas para checar se algum dos desaparecidos não estava nelas. Um garoto, Mustafar, disse que iria me ajudar. Agradeci e checamos as salas, encontramos uma sala aberta, havia um corpo com sua cabeça esmagada, fiquei horrorizado. Não pude gritar, pois sabia que se eu gritasse todos os outros iriam correr em desespero, engoli meu grito e fui checar o corpo.

No corpo não encontrei nada, nenhuma identificação, mas Mustafar afirmou que era o Lucas pois ele tinha sumido e teria a mesma marca de nascença em sua mão esquerda. Procuramos algo na sala e encontramos outra página velha com a seguinte frase: ''É triste como as pessoas perdem a cabeça no meio da escuridão e não dão ouvidos a quem quer lhes ajudar''. A principio fiquei com medo, mas depois fui consumido por um grande ódio, pois algo daquele local, parecia estar brincando com aquela situação. Mas havia ainda outra frase na parte de trás da pagina e dizia: ''Não é a toa que a curiosidade matou o gato, algumas vezes não devemos nos meter no que não nos diz respeito''. Senti que aquilo era uma pista do que nos esperava no fim do corredor.

Fui com o Mustafar ao encontro dos outros e eles aparentavam estarem ainda mais transtornados do que quando os deixei sozinhos. Logo uma garota se desmanchando em lágrimas, agarra minha camisa e grita: ''Aqui deveria estar as escadas! Mas elas não estão aqui! onde estamos? Não estamos no nosso colégio! O que vamos fazer agora Carlos?''.

Olhei pela porta e lá estava outro longo corredor. Eu estava pasmo pois depois dessa porta havia uma escadaria que levava para o terceiro e primeiro piso. Fiquei me perguntando repetidamente: ''Mas o que esta acontecendo aqui?''
----------------------------

Iai galera gostaram?? Bem, irei postar uma parte dessa estória todo sábado. Eu iria colocar o que acontece nesse segundo corredor mas já esta muito grande e pretendo deixar para o próximo sábado. Deixem suas opiniões, para eu poder trazer um conteúdo cada vez melhor, Obrigado e ate a próxima. Mas lembrem-se: Nessa estoria há bem mais do que você imagina. ~Luan

Um comentário:

  1. me deixou curiosa. Louca pela continuação... isso me lembrou silent hill, pela questão do mundo alternativo ou eu posso ter divagado demais, enfim, continuo curiosa.

    ResponderExcluir